30 de nov. de 2014

Ardendo em febre

O
37 º
corpo
37,5 º
adoece
38 º
quando
38,5 º
a
39 º
alma
39,5 º
40 º
está
40,5 º
doente.

28 de nov. de 2014

24 de nov. de 2014

Parlez-vous français?

La fille
La femme
Je suis
Une phases femme

Matious

I really need to
Say that I love you
Say that I like you
Say that I adore you
Say that I miss you
Say that I hope you be happy
Say that I hope you be safe
Say that I hope you take care of yourself
Say that I hope you have an awesome day
Say that I miss your so sweet way 
Say that I wanna hug you
Say that I'd love to hug you
And tell you how amazing you are
Say that I'd love to see your smile
And tell you you're the best
Say happy birthday
And thank you for everything
That you made
And you'll probably make
To me
For me
With me.

Kinda drunk

I should write something to you
But something I can't write
Because to write I need to think
And I can only laugh

18 de nov. de 2014

Por que não?

Por que não deixar para depois?
Por que não tomar esse chá?
Por que não desconfiar?
Por que não me vestir assim?
Por que não ser feliz na vida?
Por que não ter filhos?
Por que não gostar disso?
Por que não se encantar com isso?
Por que não amar?
Por que não respeitar?
Por que não sorrir?
Por que não ser?
Por que não crer?

Por que?

Por que fazer isso agora?
Por que tomar essas pilulas?
Por que acreditar nisso?
Por que me vestir assim?
Por que "ser alguém na vida"?
Por que ter filhos?
Por que gostar disso?
Por que temer isso?
Por que odiar?
Por que abominar?
Por que chorar?
Por que ter?
Por que crer?

17 de nov. de 2014

Nunca mais

Muito vivi, muito aprendi
Por muitas noites chorei
Por muitos dias sorri
Em muitas horas eu desabei
Em poucos minutos me acalmei
Mas desde que se foi
Nunca mais encontrei um amor eterno

13 de nov. de 2014

Sonho assassino

Agonias
Pedidos de socorro
Gritos
Dor
Sangue
Sofrimento
Desespero
Panico
Morte
Prazer.

Neguinho

Sinto teu cheiro daqui
Teu perfume me enfeitiça
Teu toque me atormenta
Sou capaz de te ouvir falar
Te ouvir a me chamar
Como se estivesses aqui
Sou capaz de vos ver dançar
Daquele jeito, só para mim
Sou capaz de te beijar e te ter
De enroscar meus dedos em ti
De em ti, trançar-me
Só não sou capaz de te dizer
Como te quero, assim

Lap dance

Nosso corpo se completa
Te possuir, é a minha meta
Em perfeita sintonia
Teu sussurro é melodia

Veneno

Eu quero te amar
mas é melhor eu não tocar
Eu quero lhe prender
mas os meus sentidos me dizem para parar
Eu quero te beijar
mas eu quero muito.

Perdidos

Meus dedos se perdem
no desembaraço de teus cabelos
Tuas mãos se perdem
na curva da minha cintura
Nossos labios se perdem
em um doce desejo
O folêgo se perde
e paira ao vento
Gemidos e promessas de amor
à noite, ao relento

11 de nov. de 2014

Traços tortos em linhas tortas

Meu amor,
A nossa distância tem se tornado cada vez menos física e cada vez mais espiritual, e ela só aumenta a cada dia, assim como o meu amor e a minha saudade. Eu te disse que te amaria todos os dias da minha vida, eu te disse que só aumentaria, eu jurei nunca lutar contra, e aqui estou eu, te amando mais e mais a cada segundo sem nem saber o porquê, assim como eu sempre fiz, e como você dizia fazer...

Mas essa carta não é para me lamuriar, e sim para meus agradecimentos e perdões.

Primeiramente, eu gostaria de te agradecer pelos ótimos momentos que tivemos, por todas as boas lembranças que me deixou. Fico contente de sentir saudades, é sinal de que valeu a pena. Gostaria de te agradecer por todos os abraços, todos os carinhos e olhares, todas as vezes em que víamos as estrelas juntos, pelo pôr do sol admirado, todas os nossos "papo cabeça", todas em vezes em que dormimos abraçados. Devo-te agradecimentos por todas as cocegas, todas as vezes em que carregou pacientemente minha bolsa, todas as vezes que disse me amar, todas as palavras trocadas, todas as ligações, todos os bons dias e boas noites.

Ah, antes que eu me esqueça, obrigada por me ensinar a amar, a ser paciente, carinhosa, por aguentar todas as minhas asneiras, todos os pensamentos fora de orbita, todos os surtos, obrigada por cuidar de mim quando eu precisei, obrigada por ter sido quem eu sempre sonhei, obrigada por ter me dado vida.

E agora, meus sinceros vá a merda

Por ter me ensinado a odiar primeiramente a mim mesma, por ter me roubado a vida que me deu, por ter levado a minha alma, por agir feito um tremendo de um filho da puta como se nada nunca tivesse acontecido entre nós, por ter me feito me sentir inútil e não boa o suficiente, por ser uma pessoa tão ridiculamente perfeita que eu não consiga nem mesmo ficar realmente brava com você.

Eu te amo.
Com amor,
O antigo "amor da sua vida para sempre e sempre".

Amídalas

Amídalas cansadas
De todas as talagadas
Amídalas queimadas
Por todas as tragadas
Amídalas arranhadas
Por todas as noites não sonhadas.

Acid

Doce amargo
Amargo tão doce
Me levou para outra dimensão
Eu sinto as ondas
Eu vejo o universo
Eu sou a imensidão

10 de nov. de 2014

Universo paralelo

Em um quarto de hospital, em alguma madrugada, lá estava ela, sentada ao lado do corpo que possuía coração, mas não mais a sua alma. Da sua poltrona podia ver todas as outras pessoas em macas do lado de fora, dormindo, alguns enfermeiros e médicos transitavam calmamente pelos corredores.

Meia hora depois o mesmo corpo sem alma pareceu novamente ter a sua alma, parecia preenchido de vida e amor outra vez, emanando um brilho lilás intenso e um calor aconchegante, o corpo parecia subir por um cordão de tom prateado. Hipnotizada pelo esplendor do momento, ela ficou parada, apenas observando e sentindo toda a energia e amor que circulava por aí.

Um apito estridente a despertou, ela segurou na mão do corpo que agora apesar de manter os olhos fechados parecia a observar, e então os médicos chegaram, 3 médicos, 1 enfermeira, em perfeita sintonia e alvoroço. Choque e massagem não foram suficientes, todas as 8 tentativas perfeitamente concluídas de reanimação não pareceram suficientes, foram todas em vão, e nesse momento ela soube que aquele corpo agora era nada mais do que um pedaço de carne condenado a apodrecer lentamente.

Ela se levantou, e seguiu a voz que chamava o seu nome ao final do corredor, entrou pela singela porta branca e estava em seu quarto, e da porta de seu quarto era capaz de observar a si mesma na cama, e sua mãe aos prantos, em tentativa de acorda-la, logo ao seu lado. 

Do outro lado da cama, o corpo do hospital havia se tornado um esboço branco que sorria gentilmente para ela, e então sumiu.

Acordada por sua mãe desesperada recebeu a noticia, sua bisavó falecera.

Escambo

Por mais um sorriso nosso, a minha hora
Por mais um beijo seu, o meu dia
Por mais um dia nosso, a minha vida.

9 de nov. de 2014

Heartbeat [after]

.......................
Aonde estou?
Como cheguei
Mas que lugar lindo!
Por que esperei?
Eu saí do inferno
Para o paraíso.

Estou achado
Após 15 anos perdido
Estou em paz
Após 15 anos de terror
Estou além
Do meu interior

Eu finalmente sei, meu bem
De que vale a vida
A vida é nada mais do que
A preparação do além
São poucos os que merecem
São poucos os que arriscam
Pois acomodados estão
Com isso aí, que chamam de vida

Heartbeat [before]

Tum tum
E você não sabe quantos foram
Tum tum
E você não sabe quantos restam
Tum tum
Você sabe que são poucos
Tum tum
E não sabe o que lhe resta
Tum tum
Mas você sente que está acabando
Tum tum
E então, você se entrega.

Hearbeat [during]

Tum tum
Aonde estão as pilulas?
Tum tum
Mais um pequeno nó
Tum tum
Quantas doses já foram?
Tum tum
O espelho está embaçado
Esse degrau já estava aqui?
Tum tum
Meus pulsos estão grudentos
Por que o ar cheira a veneno?
Não sinto os meus pés
Tum tum
É melhor eu me sentar
Aonde está a minha cama?
Você deveria estar aqui..
Tum tum
Eu preciso me deitar
Quem apagou as luzes?
Não me ouço respirar
De onde vem esse apito?
Tum tum
Está frio
Aonde você está?
Aonde eu estou?
Não sinto
Não sei..
Tum tum
Quem me dera me amar
Do modo que te amei
Tum .................................................

3 de nov. de 2014

Tem alguém em casa?

Eu gosto, do calor dos abraços do chão frio do banheiro
Me encanta, o sorriso que em meu ombro chora no espelho
Me agrada, o quão completa a ausência me faz
Me admira, a solidão
Gosto de tudo, que envolve a mim
Do que tenho não gosto de nada
Pois nada tenho, enfim


A pouco

Poetas escrevem sobre suas almas
Sobre o que escreverei eu, então
Senão a ausência da grande solidão
Que me me preenchia a pouco
E a pouco ia
A pouco foi.

Linhas vazias

Mente cheia
Alma vazia
Linhas em branco
Só ela e seu caderno
Em branco, em algum canto
Aos prantos,