Freestyling

She don't need no rendering, no filter for her perfectly imperfect bigger picture Lives a life of light with out the lime and refrains to conversate with sour Talks to the moon the dark side of it And it says, " Don't let your heart grow conterfeit That's not the reason you've been counterin' coward hellhounds hounding you in your head" You aren't dead to rights, no right to be dead No-ones uniquely pained, we all try to burn the scripts we're given Try to shrink yesterdays past to have more room to grow So eat your pheromones and smile at the deathblow






By: Brandon Harris

Teoria

Te amou
Te amará
Te amaria
Mas não te amas
Porque se amasse
Não falaria
Você apenas
Sentiria.

Shadow

She is coming

Ela dança comigo todas as noites

She is stalking me

Ela sussurra doces palavras para mim

She is threatening me

Ela mantém-se pequenina para não me assustar

She wanna suffocate me

Ela me protege a todo instante

She is the biggest danger

Ela está segurando a minha mão

She is pulling me down

Ela está me beijando
Damn god, I can't breathe

Está me domando com seu calor

I can barely see the place around me

E depois de uma intensa noite de amor

Who turned out the light?

Ela me acaricia, até eu adormecer

Why she keeps hiting me?

E continuará comigo, até o novo despertar.

I guess I won't wake up anymore.

Data mágica?

Natal, a tão esperada data do ano.

Mas porquê?

Para pagar mais caro
Ao se beber e comer

Para presentear a alguém

Que você não gosta de ver

Para admirar a decoração

De um lugar sem chão

Para homenagear o Mestre

Que nem sequer nasceu

Nessa tão sonhada data.
Data mágica?

Hipócrita.

Ódio egoísta

Você vai se encontrar na rua
com a pessoa que mais odeia
Você vai ter que conversar
com a pessoa que mais odeia
Você vai negociar
com a pessoa que mais odeia
Você vai sair talvez
com a pessoa que mais odeia
Você vai estudar
com a pessoa que mais odeia
Você talvez vá até se apaixonar
pela pessoa que mais odeia
Até um dia você encontrar no espelho
a pessoa que você mais odeia.

Perfeito pra mim

Ele achava meu cabelo engraçado
Perfeito pra mim? No way
Disse que eu não devia ficar
Mas levou a serio o que eu falei
Eu vou fazer até o que não puder
Eu vou roubar esse muleque pra mim
E eu posso ligar-lhe a qualquer hora
Mas ele nem lembra o meu nome..
Se não eu, quem o fará feliz?





Uma grande inspiração e pequena adaptação de: Proibida pra mim - Zeca Baleiro

Anoitecer

À dor mercê
Ao
À noite ser

No final

Eu fui fiel à nós
Infiel à mim
Fui forte por nós
Fraquejei por mim
Lutei até o fim
Chegou o meu fim
Mas no final, não importa
Mas é a razão
Eu tentei muito
Eu falhei
Mas no final, não importa
Eu tive que cair
Não me levantei
Mas no final, não importa
No final estou só
Já me perdi
Estou sem nada
Que nunca tive
Estou só.
Ninguém.
Eu?
Não também.
Mas no final, isso também não importa.

Diário

Me olhei no espelho essa manhã, por um instante hesitei, não me reconhecia mais.
Assim como um palhaço que já perdeu a sua graça, e um truque de mágica que perdeu o seu mistério, subitamente pareço, novamente, não viver mais.
A causa da morte é de origem desconhecida, a razão para sorrir já foi a meses perdida, e agora marcas irregulares e inchados e tristes olhares tomam espaço do antigo e vivo rosto sorridente.
Completamente vazia, incapaz de sentir qualquer sentimento, parcialmente incapaz de processar qualquer pensamento, senão os que me perturbam, me afligem, e me repelem de mim mesma.
Capaz apenas de olhar para qualquer direção e me ver plantada a uma distância "segura" de mim mesma, quieta, borrada e desfocada. Com tanto medo quanto uma pequena garotinha que acorda sem motivos pela madrugada.
E a cada segundo que passa, me vejo mais isolada, abandonada e desemparada, e por mais estranho e confortante que isso possa me parecer, sou incapaz de ter uma opinião sobre tal, ou algum sentimento, seja de medo, ou solidão. Apenas sei que estou só, mas isso não me incomoda.
Incapaz de sentir atração, desejo, dor, tristeza, paixão, solidão, amor, angustia, medo, anceios e receios..
Apenas só, sentada em um chão frio, rabiscando algumas palavras que agora voam pela página de meu caderno, procurando desesperadamente alguma conexão, algum resquício emocional.
Pairada sobre a folha, a última lagrima desperdiçada.
Mais nada.
Nada.

Periferia

Nunca fui do morro não, sinhô
Nunca vivi na periferia
Nem tampouco na favela
Mas eu sei da dor

E a midia obscura
Manipula, muda, censura
Aliena, à seu desejar
Tentaram apagar...

Mas eu ouvi, dos irmãos
Eu vi com meus próprios olhos
Levando tiro, comprando droga
Levando pó, deixando a sogra

Dois tiros em frente
"Preto delinquente"
E às 4 da madrugada
Morreu mais um inocente.

Ingênuo

Teve que me deixar
Foi deixando devagar
Fez eu me acostumar
Com a sua ausência

E agora quer voltar
Tenta se aproximar
Tentando recuperar
Minha existência