5 de dez. de 2014

Periferia

Nunca fui do morro não, sinhô
Nunca vivi na periferia
Nem tampouco na favela
Mas eu sei da dor

E a midia obscura
Manipula, muda, censura
Aliena, à seu desejar
Tentaram apagar...

Mas eu ouvi, dos irmãos
Eu vi com meus próprios olhos
Levando tiro, comprando droga
Levando pó, deixando a sogra

Dois tiros em frente
"Preto delinquente"
E às 4 da madrugada
Morreu mais um inocente.


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