Aguardando a resposta que nunca viria, ela sabia. Mas ainda tinha esperanças, afinal "minha flor, a esperança é a última que morre" sua avó sempre dizia, então, que morram todos, a esperança ainda restará enquanto ela viver. Ou ao menos assim esperava. Era capaz de ouvir a voz, sentir o cheiro, as vezes ela era capaz até mesmo de vê-lo, mas sempre negando à todos, o que só fortalecia a sua teoria de insanidade mental em evolução. Ela acreditava com toda sua fé que realmente estava louca, mas gostava da sua loucura, ela apenas surtaria se sentisse falta dela, se ficasse presa em uma situação normal.
Ela ainda chamava o seu nome, procurava-o em todos cantos pelo qual passava, lhe mandava mensagens, agia como se estivesse ali, e inconscientemente, fumava a marca favorita dele de cigarro. Eram os meios de aumentar sua esperança, de preencher o vazio, era como se pudesse tê-lo novamente.
Mas com o tempo, ela foi cansando, a saudade já era tamanha que mal restava espaço para a esperança, e a sua insanidade mais uma vez foi a sua cura.- Eu não sei, algumas coisas deveriam ser assim e são, outras não deveriam ser, mas também são. Só que não tem motivos para tal. É? Então é e pronto, fazer o quê? A vida é assim - ele digitou de volta, enquanto assoprava fumaça por seus carnudos e gélidos lábios.Ela sorriu. Era isso que ele realmente a diria? Provavelmente não. Mas era aquilo que ela precisava lerouvir no momento. E mais uma vez, foi dormir ao lado de seu
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