Curvou os dedos sobre o corrimão, de modo vagabundo, e suspirou fundo. Deu um meio sorriso, exalou seu perfume e atraiu os holofotes de um mundo, mundano, vago e agora mudo.
Se aproximou com calma sedenta, com cara sonolenta, sorriu outra vez, se esticou e cumprimentou.
Dever cumprido, cumprimento comprido? Não! Antes fosse.
Saiu de manso, deixou pro canto, virou amigo, irmão, conselheiro, abrigo.
Agora fudeu, não tem mais volta, até porque por ora, não foi embora, mas se for, por favor volta.
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