Existem vozes em minha mente, mas elas são reais. Suspiros, gemidos, gritos e ordens aos berros. Ofensas, palavras de dor, de pânico, pedidos de ajuda, sussurros que me fazem clamar por ajuda, em silêncio.
Hoje meu corpo teve a ideia de acordar, fatídica, maldita ideia. A mente não queria, mas teve de obedecer, e o que antes era um sonho estranho se tornou um pesadelo de olhos abertos, e a cada minuto era como se eu despertasse de um novo; o coração palpitava em disparada, as mãos suavam frio, ardendo em febre mal podia eu respirar, me mover.
Paralisia do sono, ou da vida? O corpo se levanta quando a mente já deitara, a alma já se fora.
Os homens que para mim sussurram, começam a percorrer meu corpo com suas mãos quase que invisíveis, porém pesadas. As mulheres que de mim debocham me apertam, empurram, pressionam, cada vez mais e com força cada vez maior para tão baixo que chego a temer a possibilidade de, de fato, afundar.
De súbito ouço uma voz que conheço, conheço bem, de alguém que quero e quero bem, e em morte súbita me ponho a sorrir.
Mas o corpo ainda se nega a obedecer a mente e à alma, insiste em continuar por aqui, e novamente essa fatídica insistência me prende ao inferno cujo qual criei, sem um propósito e sem uma prévia intenção ou planejamento.
De modo súbito volto a viver, não queria.
8 de dez. de 2015
2 de dez. de 2015
Vous me plaisez
Curvou os dedos sobre o corrimão, de modo vagabundo, e suspirou fundo. Deu um meio sorriso, exalou seu perfume e atraiu os holofotes de um mundo, mundano, vago e agora mudo.
Se aproximou com calma sedenta, com cara sonolenta, sorriu outra vez, se esticou e cumprimentou.
Dever cumprido, cumprimento comprido? Não! Antes fosse.
Saiu de manso, deixou pro canto, virou amigo, irmão, conselheiro, abrigo.
Agora fudeu, não tem mais volta, até porque por ora, não foi embora, mas se for, por favor volta.
A morte vem antes
Repousou os pés sobre a balança, pinçou
Tirou as roupas, doeu
Fitou o reflexo no espelho, ardeu
Abriu o chuveiro, queimou
Deixou a água escorrer, latejou
Se banhou, quase tortura
Se enrolou em uma toalha, loucura pura
Caminhou para seu quarto, martelou
Abriu a gaveta, pensou
Pegou o objeto, hesitou
Admirou-o, sorriu
Utilizou-o, aliviou
Caiu, viveu.
Anerol
Você gostava do meu café, principalmente quando o levava na cama para ti. Você gostava dos meus abraços, principalmente quando eram inesperados, apertados. Você gostava do meu cafuné, principalmente quando era pra te fazer sorrir, dormir. Você gostava da minha questão, de ir e estar. Você gostava dos meus convites, aceitava, adorava. Você gostava dos meus traços tortos, rascunhos, rabiscos, ousava dizer que meus desenhos eram lindos. Você gostava da minha cama, de se aconchegar e nela dormir. Você gostava da minha familia, de rir e estar em sua companhia. Você gostava da minha mão, de segurar e beijar. Você gostava da segurança que dizia eu passar, alegava confiar sem precisar olhar.
Você gostava, ava, maldita conjugação.
Talvez nem gostasse, apenas lhe convinha gostar, não tinha mais ninguém capaz de tanto quanto eu, te amar. Agora, cega, acredita que tem, que há, e por isso não me lembra, não me conhece, do meu nome nem sequer já ouviu falar.
Gostava, ava, ou talvez nem gostasse, asse.
Malditas conjugações.
Você gostava, ava, maldita conjugação.
Talvez nem gostasse, apenas lhe convinha gostar, não tinha mais ninguém capaz de tanto quanto eu, te amar. Agora, cega, acredita que tem, que há, e por isso não me lembra, não me conhece, do meu nome nem sequer já ouviu falar.
Gostava, ava, ou talvez nem gostasse, asse.
Malditas conjugações.
22 de ago. de 2015
Olha a merda que deu
Pegou a mala e viajou pra lugar nenhum, no meio do caminho ela tomou um decisão: Não tomaria mais decisões. Refletindo distraída, pensou muito sobre nada e chegou à conclusão de que já estava decidida: Ela iria mudar a sua vida.
Mudaria o que tinha, agora morta ela chegava à lugar nenhum. Após algumas horas vagando pelo mesmo m² a esmo, ela descobriu o que tinha de fato decidido mudar. Encarou timidamente a tal vida que mudaria, e decidiu mais uma vez: Não ousaria mudar algo tão perfeito.
Se encantou pela sua vida, finalmente descobriu que "lugar nenhum" era uma serra litoreaneamente paradisíaca, e passou a pensar pouco sobre muito. Aproximou-se e encontrou abrigo, próxima daquilo que sempre buscara sem saber, novamente decidiu: Eu farei da minha vida a mais feliz do mundo.
Pouco tempo depois deixou lugar nenhum e voltou fisicamente para sua casa. Aborrecida e incompleta por ter abandonado sua alma e perdido a oportunidade de fazer o que havia decidido a respeito de sua vida, mas ao mesmo tempo feliz por ter deixado sua alma em lugar nenhum, decidiu outra vez: Eu voltarei para busca-la, e esquecerei minha vida.
Mas não demorou muito, descobriu que sua vida já havia levado a alma dali, pouco tempo depois de tê-la abandonado. Pensou, inocentemente, que sua ansiedade era por conta da falta da alma, e foi em busca dela. No caminho, tomou uma decisão: A alma já me basta, evitarei a vida.
Doce ilusão. A pobre garota precisou de se encontrar com a vida para buscar sua alma, e está presa desde então na grande armadilha traiçoeira em que se colocou. Ah menina, você sabe que não é boa com decisões.
E dessa vez ela refletiu, em sincronia perfeita comigo que vos narro: Olha a merda que deu.
Dedos descuidados
Esse é um daqueles textos que nunca te mandarei, vou ficar apenas lendo, imaginando a tua reação e a tua resposta. Um daqueles textos onde eu vou tentar, em vão, explicar tudo o que eu tô sentindo.
Saudade não é exatamente a palavra certa, abstinência talvez. Chega a ser estranha o tamanho da falta que me faz, e o tamanho da necessidade, por assim dizer, que sinto em falar com você, te ver, te tocar, te abraçar...
Eu fico aqui pensando, imaginando, o que é que você quer de mim. Faço planos, tenho sonhos, e em todos eles tem você, aqui ou ali, mas aonde eu tô, você sempre tá também. É o primeiro pensamento após o despertar, e o último ao repousar.
Você, definitivamente, não é a razão de o meu mundo girar, mas pode se dizer que talvez seja a razão de o giro valer a pena. Você, definitivamente, não tem nem ideia do quanto eu amo você, e nem eu tenho, no entanto, continuaremos sem saber, a menos que esses meus dedos trêmulos e descuidados te enviem por um mero descuido do acaso, ou por uma vontade inconsciente, esse texto incoerente.
E enquanto falo falo e nada digo, reflito sobre toda essa gente inteligente, que ainda não criou um vocabulário ao menos plausível, pra que eu possa expressar melhor o que eu queria da gente.
Você me desculpa, viu? Mas vou ter que te deixar só na curiosidade, porque mesmo que tivessem criado o tal vocabulário mágico, eu não te diria nada sobre isso, não tão cedo assim, não de forma tão vaga e direta assim.
Saudade não é exatamente a palavra certa, abstinência talvez. Chega a ser estranha o tamanho da falta que me faz, e o tamanho da necessidade, por assim dizer, que sinto em falar com você, te ver, te tocar, te abraçar...
Eu fico aqui pensando, imaginando, o que é que você quer de mim. Faço planos, tenho sonhos, e em todos eles tem você, aqui ou ali, mas aonde eu tô, você sempre tá também. É o primeiro pensamento após o despertar, e o último ao repousar.
Você, definitivamente, não é a razão de o meu mundo girar, mas pode se dizer que talvez seja a razão de o giro valer a pena. Você, definitivamente, não tem nem ideia do quanto eu amo você, e nem eu tenho, no entanto, continuaremos sem saber, a menos que esses meus dedos trêmulos e descuidados te enviem por um mero descuido do acaso, ou por uma vontade inconsciente, esse texto incoerente.
E enquanto falo falo e nada digo, reflito sobre toda essa gente inteligente, que ainda não criou um vocabulário ao menos plausível, pra que eu possa expressar melhor o que eu queria da gente.
Você me desculpa, viu? Mas vou ter que te deixar só na curiosidade, porque mesmo que tivessem criado o tal vocabulário mágico, eu não te diria nada sobre isso, não tão cedo assim, não de forma tão vaga e direta assim.
Droga benigna
De todas as drogas pelas quais eu poderia me viciar, meu corpo escolheu você. No início, tal como todas as outras drogas, a mente dizia que não, mas o corpo dizia que sim, e esse desejo incontrolável que meu corpo alimentava, fez com que a minha mente passasse a dizer que sim.
Comecei a te querer mais e mais, comecei a te precisar mais e mais, e mesmo quando te tenho meu corpo se contorce em abstinência, pois apenas uma dose de você não basta mais.
Mergulhada em abstinência e obsessão, de uma forma não quase, mas completamente doentia, eu te desejo intensa e imensuravelmente. Para curas as dores, que à mim provocaste, para aquilar a loucura, que alimentaste, para apagar o fogo, que incendiaste e para resolver os problemas, que criaste.
Você é a causa de tudo, a consequência do mesmo e a solução de tal. Você é um bem que me faz mal e é um mal que me faz bem. Apesar e por causa disso, quero apenas ver-te livre de todo mal, e poder chamar-te de meu bem.
Comecei a te querer mais e mais, comecei a te precisar mais e mais, e mesmo quando te tenho meu corpo se contorce em abstinência, pois apenas uma dose de você não basta mais.
Mergulhada em abstinência e obsessão, de uma forma não quase, mas completamente doentia, eu te desejo intensa e imensuravelmente. Para curas as dores, que à mim provocaste, para aquilar a loucura, que alimentaste, para apagar o fogo, que incendiaste e para resolver os problemas, que criaste.
Você é a causa de tudo, a consequência do mesmo e a solução de tal. Você é um bem que me faz mal e é um mal que me faz bem. Apesar e por causa disso, quero apenas ver-te livre de todo mal, e poder chamar-te de meu bem.
30 de abr. de 2015
Remédio controlado
Você vai encontrar várias meninas bonitas por aí, e várias inteligentes, interessantes. Algumas bonitas e inteligentes talvez, e pouquíssimas mulheres que são ambos. Mas essa mulher, ela não é real, não é mulher.
Essa mulher é aquela sereia por qual todos se encantam mesmo sabendo os riscos, é a loba que todos se lisonjeariam por morrer acariciando, a vampira que te seduz e faz com que você queira se transformar, a rosa cara, simples e bela que todos amam o perfume, a princesa que todos adoram sem imaginar do que é capaz. Ela é como remédio controlado, muitos precisam, poucos podem ter, se te falta, você morre, se te sobra, você morre.
E morre de amores, e morre feliz, menina mulher assim eu é que nunca vi.
Essa mulher é aquela sereia por qual todos se encantam mesmo sabendo os riscos, é a loba que todos se lisonjeariam por morrer acariciando, a vampira que te seduz e faz com que você queira se transformar, a rosa cara, simples e bela que todos amam o perfume, a princesa que todos adoram sem imaginar do que é capaz. Ela é como remédio controlado, muitos precisam, poucos podem ter, se te falta, você morre, se te sobra, você morre.
E morre de amores, e morre feliz, menina mulher assim eu é que nunca vi.
22 de abr. de 2015
Conversa insana
- Eu estava aqui pensando, de acordo com a psicologia, por que Sailor era tão obcecado por Elvis, e por que Lully era tão obcecada pelo mágico de oz? - ela digitou ao vento, com seus doces lábios pálidos.
Aguardando a resposta que nunca viria, ela sabia. Mas ainda tinha esperanças, afinal "minha flor, a esperança é a última que morre" sua avó sempre dizia, então, que morram todos, a esperança ainda restará enquanto ela viver. Ou ao menos assim esperava. Era capaz de ouvir a voz, sentir o cheiro, as vezes ela era capaz até mesmo de vê-lo, mas sempre negando à todos, o que só fortalecia a sua teoria de insanidade mental em evolução. Ela acreditava com toda sua fé que realmente estava louca, mas gostava da sua loucura, ela apenas surtaria se sentisse falta dela, se ficasse presa em uma situação normal.
Ela ainda chamava o seu nome, procurava-o em todos cantos pelo qual passava, lhe mandava mensagens, agia como se estivesse ali, e inconscientemente, fumava a marca favorita dele de cigarro. Eram os meios de aumentar sua esperança, de preencher o vazio, era como se pudesse tê-lo novamente.
Mas com o tempo, ela foi cansando, a saudade já era tamanha que mal restava espaço para a esperança, e a sua insanidade mais uma vez foi a sua cura.- Eu não sei, algumas coisas deveriam ser assim e são, outras não deveriam ser, mas também são. Só que não tem motivos para tal. É? Então é e pronto, fazer o quê? A vida é assim - ele digitou de volta, enquanto assoprava fumaça por seus carnudos e gélidos lábios.Ela sorriu. Era isso que ele realmente a diria? Provavelmente não. Mas era aquilo que ela precisava lerouvir no momento. E mais uma vez, foi dormir ao lado de seu(finado) amado, amigo.
Aguardando a resposta que nunca viria, ela sabia. Mas ainda tinha esperanças, afinal "minha flor, a esperança é a última que morre" sua avó sempre dizia, então, que morram todos, a esperança ainda restará enquanto ela viver. Ou ao menos assim esperava. Era capaz de ouvir a voz, sentir o cheiro, as vezes ela era capaz até mesmo de vê-lo, mas sempre negando à todos, o que só fortalecia a sua teoria de insanidade mental em evolução. Ela acreditava com toda sua fé que realmente estava louca, mas gostava da sua loucura, ela apenas surtaria se sentisse falta dela, se ficasse presa em uma situação normal.
Ela ainda chamava o seu nome, procurava-o em todos cantos pelo qual passava, lhe mandava mensagens, agia como se estivesse ali, e inconscientemente, fumava a marca favorita dele de cigarro. Eram os meios de aumentar sua esperança, de preencher o vazio, era como se pudesse tê-lo novamente.
Mas com o tempo, ela foi cansando, a saudade já era tamanha que mal restava espaço para a esperança, e a sua insanidade mais uma vez foi a sua cura.- Eu não sei, algumas coisas deveriam ser assim e são, outras não deveriam ser, mas também são. Só que não tem motivos para tal. É? Então é e pronto, fazer o quê? A vida é assim - ele digitou de volta, enquanto assoprava fumaça por seus carnudos e gélidos lábios.Ela sorriu. Era isso que ele realmente a diria? Provavelmente não. Mas era aquilo que ela precisava lerouvir no momento. E mais uma vez, foi dormir ao lado de seu
21 de abr. de 2015
Verme apaixonante
- Você não tem esse direito seu maldito verme roedor de laços! Você acha que pode simplesmente ser completamente imprevisível, apaixonante, frustrante, hilário e excitante? Como ousa ter o direito de ser você? Você não passa de mais um daqueles poucos com o sorriso bonito, olhar profundo, cabelo macio e roupas largadas, não pense que é mais que isso. Só um palerma atrevido que me despiu sem me tocar, e transou comigo sem nem sequer imaginar. É, talvez você não saiba mas eu quero te mutilar inteiro usando uma de suas costelas quebradas. E talvez você também não saiba, mas eu quero dançar e rir com você pelas próximas 7 décadas, sem intervalos. Você é tão cretino que eu tenho até vontade de vomitar! É isso o que faz com todas as outras garotas? Simplesmente seduz a mente fraca delas com esse seu papo interessante e seu cheiro inigualável? É, na verdade as vezes eu acho que você faz sem querer. Um homem, ou melhor, garoto... É, que seja, um homem. Um homem como você não teria tal capacidade se tentasse. Você nem se esforça pra isso, é todo sexy e desleixado por natureza, imagina se tentasse? Oh céus, eu estaria fudida. Ei, você está ouvindo o que eu estou dizendo? Me diz alguma coisa.
- Essa tatuagem eu ainda não tinha visto. Fez há pouco tempo?
- Você é impossivel! Eu não acredito nisso.. Não ouviu nada do que eu disse? Fala sério!
- Eu ouvi apenas o que já sabia; que sou sexy, tenho um sorriso bonito e que deixo você morrendo de desejo de coisas imorais.
- Eu não disse isso.
- Mas também não disse o contrário... - ele sorriu, se aproximou dela com o "jeitinho" que ninguém mais poderia ter, e ela se entregou por inteiro à doçura de seus labios de pimenta.
- Essa tatuagem eu ainda não tinha visto. Fez há pouco tempo?
- Você é impossivel! Eu não acredito nisso.. Não ouviu nada do que eu disse? Fala sério!
- Eu ouvi apenas o que já sabia; que sou sexy, tenho um sorriso bonito e que deixo você morrendo de desejo de coisas imorais.
- Eu não disse isso.
- Mas também não disse o contrário... - ele sorriu, se aproximou dela com o "jeitinho" que ninguém mais poderia ter, e ela se entregou por inteiro à doçura de seus labios de pimenta.
7 de mar. de 2015
Diário
6 de março de 2015
Não não não não não não não...
Seu filho da puta egoista, eu te amo tanto.
Por quê? Por que não me ligou como fazia? Por que não me chamou para conversar? Por que nem me avisou? Eu poderia ter me despedido, ter dito tudo o que sempre quis, tudo o que prendi.
Eu não sei aonde você está, eu só espero que esteja bem, que tenha encontrado a paz.
Mas aonde quer que você esteja agora, não me espere, explore, descubra, faça o que quiser fazer, o mundo agora é seu, como sempre quis, não vão mais te olhar e te julgar, mas saiba que eu não vou te deixar, eu sempre lhe disse isso, e eu não vou. Em pouco tempo estarei aí com você, vamos nos ver de novo, várias e várias vezes, e eu vou poder enfim, dar o meu primeiro abraço em você.
Eu não acredito que você se foi, a ficha ainda não caiu pra mim, não pode ser, isso não pode ser real, alguém precisa me acordar, eu preciso sair desse pesadelo, eu não estou aguentando, sem você não dá, simplesmente não dá...
Por favor, volta
Acorda
Eu te imploro
Abra os olhos, fale comigo
Me xingue, ria, me conte piadas toscas, vamos sair, para fazer o que quiser dessa vez, eu não vou decidir, eu só preciso te ver, por favor.
Acorda, Pedro, por favor, acorda, volta...
Não não não não não não não não
Não, caralho, não!!!!!
Eu daria tudo nesse momento, e num proximo, e no anterior, e em qualquer momento que fosse possivel, pra poder te ter aqui de novo, pra te ver acordar, te ligar pedindo pra abrir o portão, e você chegar com aquela voz de sono dizendo "você é foda ein... Quer um cigarro?"
Só volta, por favor.
Não não não não não não não...
Seu filho da puta egoista, eu te amo tanto.
Por quê? Por que não me ligou como fazia? Por que não me chamou para conversar? Por que nem me avisou? Eu poderia ter me despedido, ter dito tudo o que sempre quis, tudo o que prendi.
Eu não sei aonde você está, eu só espero que esteja bem, que tenha encontrado a paz.
Mas aonde quer que você esteja agora, não me espere, explore, descubra, faça o que quiser fazer, o mundo agora é seu, como sempre quis, não vão mais te olhar e te julgar, mas saiba que eu não vou te deixar, eu sempre lhe disse isso, e eu não vou. Em pouco tempo estarei aí com você, vamos nos ver de novo, várias e várias vezes, e eu vou poder enfim, dar o meu primeiro abraço em você.
Eu não acredito que você se foi, a ficha ainda não caiu pra mim, não pode ser, isso não pode ser real, alguém precisa me acordar, eu preciso sair desse pesadelo, eu não estou aguentando, sem você não dá, simplesmente não dá...
Por favor, volta
Acorda
Eu te imploro
Abra os olhos, fale comigo
Me xingue, ria, me conte piadas toscas, vamos sair, para fazer o que quiser dessa vez, eu não vou decidir, eu só preciso te ver, por favor.
Acorda, Pedro, por favor, acorda, volta...
Não não não não não não não não
Não, caralho, não!!!!!
Eu daria tudo nesse momento, e num proximo, e no anterior, e em qualquer momento que fosse possivel, pra poder te ter aqui de novo, pra te ver acordar, te ligar pedindo pra abrir o portão, e você chegar com aquela voz de sono dizendo "você é foda ein... Quer um cigarro?"
Só volta, por favor.
5 de mar. de 2015
Diário
5 de março de 2015
Já estava sorrindo quando soube que estava chegando. Nossos olhares se encontraram no mesmo instante em que o calor encontrou a minha pele. Conversamos, uma boa conversa, nossas vidas, nossas histórias, nossas piadas, o ambiente...
Como está sendo seu dia? Quero saber. Quero lhe ouvir falar, ouvir a sua voz.
Me conte uma história, invente uma talvez, mas não pare de falar comigo.
Nos aproximamos no mesmo instante em que meu coração disparou. As borboletas já haviam acordado quando nossos lábios se encontraram, roçaram, dançaram, se acariciando, com calma e suavidade.
Melhor nos sentarmos mais para lá, o sol está queimando a minha pele.
Qualquer lugar com você, pra mim tá bom, mas é realmente desconfortável...
Estava enganada, não era o sol, era sua presença que queimava a minha pele, fervia o meu sangue. Minha mão já estava encharcada com o suor frio quando a tocou, segurou e fez um singelo carinho. E eu já estava trêmula quando a minha cintura encontrou suas mãos, grotescas, delicadas.
Machucados sempre saram, as pessoas se lembram de brigas como apenas uma violência ridícula, mas as palavras sempre ficam, é por isso que algumas pessoas merecem apenas palavras boas.
Já sorria quando repousei a cabeça em seu ombro, já cantávamos antes mesmo de o cantor chegar ao refrão e continuávamos a cantar mesmo após pausar a música. Já estávamos incomodados com o "até amanhã" meia hora antes de minha partida.
Você é incrível, de verdade.
Eu estou falando sério.
Eu já estava morta de saudades, enquanto me abraçava.
Eu já queria voltar correndo, quando disse para eu me cuidar.
Até amanhã.
Já estava sorrindo quando soube que estava chegando. Nossos olhares se encontraram no mesmo instante em que o calor encontrou a minha pele. Conversamos, uma boa conversa, nossas vidas, nossas histórias, nossas piadas, o ambiente...
Como está sendo seu dia? Quero saber. Quero lhe ouvir falar, ouvir a sua voz.
Me conte uma história, invente uma talvez, mas não pare de falar comigo.
Nos aproximamos no mesmo instante em que meu coração disparou. As borboletas já haviam acordado quando nossos lábios se encontraram, roçaram, dançaram, se acariciando, com calma e suavidade.
Melhor nos sentarmos mais para lá, o sol está queimando a minha pele.
Qualquer lugar com você, pra mim tá bom, mas é realmente desconfortável...
Estava enganada, não era o sol, era sua presença que queimava a minha pele, fervia o meu sangue. Minha mão já estava encharcada com o suor frio quando a tocou, segurou e fez um singelo carinho. E eu já estava trêmula quando a minha cintura encontrou suas mãos, grotescas, delicadas.
Machucados sempre saram, as pessoas se lembram de brigas como apenas uma violência ridícula, mas as palavras sempre ficam, é por isso que algumas pessoas merecem apenas palavras boas.
Já sorria quando repousei a cabeça em seu ombro, já cantávamos antes mesmo de o cantor chegar ao refrão e continuávamos a cantar mesmo após pausar a música. Já estávamos incomodados com o "até amanhã" meia hora antes de minha partida.
Você é incrível, de verdade.
Eu estou falando sério.
Eu já estava morta de saudades, enquanto me abraçava.
Eu já queria voltar correndo, quando disse para eu me cuidar.
Até amanhã.
28 de fev. de 2015
IALN
Eu olhei, sorrimos.
Ficamos sérios
Ficamos sérios
Nos olhando, analisando
Seus olhos percorreram meus lábios
Tal como os meus percorreram os seus
Me acariciou suavemente com a ponta dos dedos
Sorriu novamente
Rimos, trocando piadas
Choramos, trocando histórias
Quis cuidar, quando me olhou
Cabisbaixo, doce
Quis acompanhar, quando saiu
E acenou
Acariciei delicadamente seu braço
Percorri suas veias
Analisava, sorriu.
Segurou a minha mão
Meu sorriso contido
Suspiro invasivo
Quero amar
Quero beijar
Quero sentir
Pra sempre cuidar.
21 de fev. de 2015
22/02/14
Hoje foi um dia maravilhoso, maravilhoso e mágico. Cada beijo ou abraço era como se fosse o primeiro. Eu tremia, sentia meu estomago rodar e meu sangue estava dividido entre ferver ou congelar. Não conseguia nem ao menos conter o sorriso, olhava para ele sorrindo falava com ele sorrindo... A gente não se separou, desde a hora que eu cheguei até a hora em que eu fui embora. Nem mesmo na hora do parabéns. Apagaram todas as luzes e ficamos só ele e eu no andar de cima, conversando, fazendo piadas, comprando raios e etc...
O cheiro dele, é tão bom! O abraço, o beijo... Absolutamente tudo, entende? Ele é lindo, tudo nele é lindo, não importa o quanto ele negue ou cubra a boca com as mãos porque não gosta dela, eu continuo achando tudo lindo. Só de olhar para ele, já tenho arrepios.
E ele me trata tão bem...
E ele me trata tão bem...
Me chama de monge, chata, gorda, trouxa, diz que deixo ele sem graça e só sei rir. E por mais que ele diga "Tá achando que estou brincando? É serio." é sempre com um sorriso no rosto e isso me traz uma paz tão grande... Me sinto bem por ele sorrir quando está comigo, me sinto especial, entende?
E quando eu estava descendo a escada para ir embora, me deu um aperto tão grande no peito de saber que ia demorar para ver ele de novo... A minha vontade era de voltar correndo e abraçar ele, e não soltar nunca mais.
E quando eu estava descendo a escada para ir embora, me deu um aperto tão grande no peito de saber que ia demorar para ver ele de novo... A minha vontade era de voltar correndo e abraçar ele, e não soltar nunca mais.
Eu realmente não sei o que ele tem que me faz ficar assim, mas sou eternamente grata por ele ter.
Implacável
A água cai implacável sobre o telhado. O barulho é ensurdecedor. Não há mais como dormir Tem a certeza de que quer invadir a casa oca. Levar tudo para algum lugar distante. Talvez devesse abrir portas e janelas e deixar a vida ser lavada. Talvez devesse enfrentar a fúria que vem do céu avermelhado daquela madrugada rubra. Talvez fosse melhor o combate desigual. A luz forte ilumina o quarto escuro, em pouco tempo o barulho atinge as janelas sacudindo-as. O mundo vai acabar em água, raio e trovão.
A falta de energia, elétrica e vital, a impede de ter alguma reação maior do que se encolher debaixo das cobertas, que pouco protegem contra a paúra. Queria sair. Queria gritar mais alto que ela. Queria ter a coragem que os outros acham que ela tem. As sombras provocadas por instantes marcam sua memória sonolenta e tomam as formas do passado.
Tudo que não quer é pensar. Pensar nos caminhos encharcados e esburacados dos tempos verbais. Pensar na vida que retomará o curso eterno quando o relógio tocar. Pensar no uniforme já devidamente arrumado na cadeira ao lado. Pensar na inutilidade da sua vida vazia. Pensar no que existirá quando vencer todas as fases do jogo.
Vermelho recortado angularmente em agonia e cerzido às árvores negras. Está claro mas não o suficiente para iluminar o dia que, ela sabe, ainda há de chegar. Não hoje. Não sob os cântaros de água. Não sob esse céu. Não com a tempestade dentro dela.
O vento canta com os galhos. Canção antiga. Profunda. Comprida. Triste. Ela, no fundo, gosta de escutá-lo assim gelado. Mas o cenário tingido de sangue diluído a hipnotiza e assombra. Quase pode sentir o cheiro do ferro derramado. Queria a fé dos lobos para gritar que é mais forte e que não tem medo. Encara a dança das sombras dos galhos até as sombras invadirem novamente o quarto por dois segundos.
Um frio lhe percorre a alma e pára no seu estômago. Congela-o. Os vidros se debatem indefesos. Eles não resistirão muito tempo. Nem o telhado reclamando com razão. Nem ela.
Afasta as cobertas. Levanta-se de uma vez. O chão gelado contrasta com a pele quente. Mas não pode parar. Não deve duvidar. Marcha até a janela. As duas folhas agora abertas. Deixa a chuva, o vento e o canto lhe atingir de uma vez. Dilui-se em meio ao medo, o canto e a água.
Selva de pedra
Na selva de pedra, se há grama no vizinho
Faça dele seu amigo
Na selva de pedra, se há um amigo
Faça dele seu abrigo
Na selva de pedra, se há um abrigo
Arrisque-se e corra perigo
Faça dele seu amigo
Na selva de pedra, se há um amigo
Faça dele seu abrigo
Na selva de pedra, se há um abrigo
Arrisque-se e corra perigo
Amor X Paixão
Porque quando você ama, você faz carinho porque deve isso à pessoa, você sai com ela, porque deve isso à ela, você conversa com ela, porque já se tornou rotina. Mas quando você tá apaixonado..
Ah, meu caro, aí são outros quinhentos.
Você faz carinho porque deve isso à si mesmo, você precisa tocar, Você faz de tudo para sair com ela, porque precisa certificar-se de que ela está bem, e precisa saber que ela também pensa o mesmo sobre você. Você conversa com ela, porque caso contrário, você se sente vazio.
Não importa quantos amigos te chamem pra sair, ou quantos vá te visitar.
Não importa quantas pessoas te liguem dizendo que está com saudades e quer te levar pra jantar.
Simplesmente não importa quantos SMS de bom dia você receba.
Sem aquela pessoa, nada basta. Nada vale. Nada satisfaz.
16 de fev. de 2015
Pedaço de céu
Ela respirou fundo e fechou os seus olhos, tempo suficiente pra que quando abrisse ele estivesse lá. Com um meio sorriso de canto lhe estendeu o cinzeiro
- É foda, mas...
- A vida tem dessas. - ela completou batendo a cinza. Mais um gole do whisky, batia o pé ao ritmo da música, Cartel MC's.
Sentados na sacada, em pleno silencio observavam o céu, a rua vazia, o poste com curto circuito que piscava.. Um silêncio confortador para ambos. Ela refletia sobre a vida, e seus problemas, tudo o que a estressava no momento e tudo o que provavelmente estressaria daqui algum tempo. Pensava em conversas antigas, em tudo o que já haviam discutido. Perdeu a noção do tempo em meio a seus pensamentos e em fração de milésimos viu todos eles serem desmanchados com a doce voz.
- Acho que você precisa de uma dança. - Terminando seu copo de whisky ele se levantou e estendeu a mão para ela.
- Talvez seja isso. - Ela sorriu para ele. Terminou seu copo, arrumou o sutiã e prendeu o cigarro entre os dentes enquanto se levantava. Dançavam desobedecendo o ritmo da música, mas sentiam a sua melodia, a letra.. Despreocupados dançavam, rodavam e se abraçaram.
"Vou pro braile no fim do mundo, a ultima noitada do planetaaaaaaah..."
Tirando o cigarro da boca inspirou profundamente o perfume dele que a invadiu de forma tão calmante quanto aquele ultimo trago. Arremessou a bituca longe e vendo-a cair no horizonte não percebeu que ele estava se desmanchando em seus braços, parte por parte, como uma névoa. Teve tempo apenas de ver seu sorriso se desmanchando no ar.
Caiu em si, e quando caiu, estava sozinha.
- Já era de se esperar.
Não era mais a sacada, não era mais ele. Apenas ela, abraçada ao ar, em seu quarto, ouvindo as ultimas palavras da canção. "Antes que o céu derreta."
- É foda, mas...
- A vida tem dessas. - ela completou batendo a cinza. Mais um gole do whisky, batia o pé ao ritmo da música, Cartel MC's.
Sentados na sacada, em pleno silencio observavam o céu, a rua vazia, o poste com curto circuito que piscava.. Um silêncio confortador para ambos. Ela refletia sobre a vida, e seus problemas, tudo o que a estressava no momento e tudo o que provavelmente estressaria daqui algum tempo. Pensava em conversas antigas, em tudo o que já haviam discutido. Perdeu a noção do tempo em meio a seus pensamentos e em fração de milésimos viu todos eles serem desmanchados com a doce voz.
- Acho que você precisa de uma dança. - Terminando seu copo de whisky ele se levantou e estendeu a mão para ela.
- Talvez seja isso. - Ela sorriu para ele. Terminou seu copo, arrumou o sutiã e prendeu o cigarro entre os dentes enquanto se levantava. Dançavam desobedecendo o ritmo da música, mas sentiam a sua melodia, a letra.. Despreocupados dançavam, rodavam e se abraçaram.
"Vou pro braile no fim do mundo, a ultima noitada do planetaaaaaaah..."
Tirando o cigarro da boca inspirou profundamente o perfume dele que a invadiu de forma tão calmante quanto aquele ultimo trago. Arremessou a bituca longe e vendo-a cair no horizonte não percebeu que ele estava se desmanchando em seus braços, parte por parte, como uma névoa. Teve tempo apenas de ver seu sorriso se desmanchando no ar.
Caiu em si, e quando caiu, estava sozinha.
- Já era de se esperar.
Não era mais a sacada, não era mais ele. Apenas ela, abraçada ao ar, em seu quarto, ouvindo as ultimas palavras da canção. "Antes que o céu derreta."
15 de fev. de 2015
O choro de Cássia
E foram,
Apenas palavras, pequenas palavras
Palavras ao vento, palavras do momento
E quando não me falta animo, ando por aí
Ainda quero te encontrar, em alguma esquina
Em algum lugar..
Quando vou, deixo a tristeza em casa
E vou acompanhada apenas da esperança.
O meu amor, é uma chama sempre viva
Era a nossa dádiva..
Mas foram.
Apenas palavras, pequenas palavras
Palavras ao vento, palavras do momento.
Apenas palavras, pequenas palavras
Palavras ao vento, palavras do momento
E quando não me falta animo, ando por aí
Ainda quero te encontrar, em alguma esquina
Em algum lugar..
Quando vou, deixo a tristeza em casa
E vou acompanhada apenas da esperança.
O meu amor, é uma chama sempre viva
Era a nossa dádiva..
Mas foram.
Apenas palavras, pequenas palavras
Palavras ao vento, palavras do momento.
Saudade
Na boca, o gosto de cinzeiro predomina
Disputando espaço com o gosto salgado das lágrimas que escorreram
Nas paredes, marcas de um ódio próprio
Disputando espaço com desenhos sem nexos, vazios, perplexos
E o calendário, é do ano passado, mas ainda está marcado
Com encontros, datas, palavras..
Em sua grande maioria, jamais faladas, presas na golada
Queimadas por uma fria tragada, que é só o que a resta
Para aquecer e confortar o seu pobre coração
Que está ali, para quem ou o quê quiser ver
Aos pedaços, ao chão.
Disputando espaço com o gosto salgado das lágrimas que escorreram
Nas paredes, marcas de um ódio próprio
Disputando espaço com desenhos sem nexos, vazios, perplexos
E o calendário, é do ano passado, mas ainda está marcado
Com encontros, datas, palavras..
Em sua grande maioria, jamais faladas, presas na golada
Queimadas por uma fria tragada, que é só o que a resta
Para aquecer e confortar o seu pobre coração
Que está ali, para quem ou o quê quiser ver
Aos pedaços, ao chão.
13 de fev. de 2015
Diário
Uma pequena leve atração, pelo físico, mas é claro, apenas aparências.
Sempre haverão aqueles que quanto mais você conhece, mais "feio" fica, você perde o gosto, a atração e talvez desenvolva até um certo nojo.
Mas ele.. Ele não, ele é daqueles que quanto mais se conhece, mais se atrai. Quando você se torna capaz de ver a beleza além, a beleza acá se torna cada vez mais nítida e verídica. Você é capaz de perceber como aquele simples par de olhos de formato tão bonito, é tão cheio de vida, e morte ao mesmo tempo, se torna capaz de perceber sorrisos e lágrimas implicitos.
E é quanto mais se conhece, que mais percebe como aqueles dedos longos compõem uma mão tão delicadamente bruta e rude, de forma tão doce e amorosa que é praticamente impossível relatar.
E conhece mais um pouco, e percebe que aquelas sedutoras veias saltadas possuem um sangue frio que ferve em ritmo acelerado, descendo e subindo em uma velocidade misteriosamente assustadora e rápida. E vai mais afundo, e ao olhar aqueles lábios amargos de mel, você não só sorri e suspira, mas é capaz de decifrar cada pequena palavra não dita por um mero receio.
Aquela pele pálida e queimada, passa de "cor do pecado" para a cor da vida, da alegria, e de sua própria felicidade.
É claro, você está atraída, não tem nem sequer noção da vericidade dos fatos e interpretações, mas se entrega à elas e se apaixona por todas elas, porque compõem a obra abstrata mais bela.
Ó doce olho mel, que sorriso mais lindo!
Ó pobre verde profundo, por que choras?
Ó lábios grossos aflitos, não finja rir...
Não precisa fugir
Sabe que estou sempre aqui..
12 de fev. de 2015
Not worth it
I wish
I had never
met you, or even
knew you, I mean
who the hells, just
tell me, who the hells
would like to meet someone
like you? If I had the chance
to don't ever meet you, I swear
I won't. You don't deserve me, and
you're not worth it. as our fucking fake story.
Silly
Forever isn't a real time
but even if it were
I would really fucking mind
spending it by your shitty side.
but even if it were
I would really fucking mind
spending it by your shitty side.
22 de jan. de 2015
Pretérito mais que incompleto
Você vivia
a me dizer que eu era linda
E eu sabia
que tudo era apenas mentira
Mas eu sorria
por um motivo que desconhecia
Talvez porque sabia
Que à uma parte de mim, você pertencia.
a me dizer que eu era linda
E eu sabia
que tudo era apenas mentira
Mas eu sorria
por um motivo que desconhecia
Talvez porque sabia
Que à uma parte de mim, você pertencia.
A cor mais bela
O seu professor um dia ensinou
Azul e amarelo? Vira verde, mas é claro
E num outro dia você descobriu
Que azul com violeta, daria anil
Um pouco mais pra frente
Você cresceu, e já é quase gente
Descobriu que o cinza e algo pouco antes da lapela
Só poderia dar vermelho, a cor mais bela!
Diário
Eu gostaria de não me sentir assim, em relação à tudo e todos.. Quero dizer, isso é algo que ninguém jamais deveria sentir, o temor e ao mesmo tempo o desejo pelo pior. Olhar à sua volta e imaginar o que poderiam estar pensando, o que será que poderia acontecer, quais os meios de escapar ou participar de cada única e miserável situação de risco...
Esses pensamentos e sentimentos podem ir muito além do que imaginamos, são capazes de sair de nossos pensamentos e invadir o nosso corpo, que criará então por si próprio, a indesejadamente desejada, situação.
E é nesse momento que a sua respiração começa a falhar, seguida de uma leve tontura que anda lado a lado com sua grande amiga, fraqueza. E desse momento em diante, você sabe que suas opções são minimas, aguardar em repouso, ou seguir seu caminho até algum lugar mais seguro. Porque qualquer que seja a sua decisão, você já sabe o que vai acontecer.
Você decide caminhar, comprar uma água talvez. Não foi bem pra esse dia que planejou que acontecesse. O sol começa a queimar sua pele de um modo friamente anormal. Seu corpo parece congelar, o seu suor é tanto, que pinga, e as mãos começam a tremer.
Com muita calma e concentração consegue se estabilizar, agir normalmente, e ir até algum lugar, faz o que tem que fazer, e sai. Ao sair. o misero esforço de empurrar uma singela porta comercial de vidro faz com que sua pressão despenque, suas mãos falhem completamente, e você se torna incapaz de até mesmo segurar uma garrafa d'agua.
Ao derrubar tudo, olhos se voltam para você, mas você já é incapaz de ver, sua visão se apagara, junto aos outros sentidos. E então, você cai.
Depois de alguns bons segundos você infeliz ou felizmente desperta, algumas pessoas lhe oferecem água e algo para aumentar a glicose de seu sangue. Tolos! O que me falta é a glicose na alma. E então, ao pensar isso, a sua abstinencia de glicose almária é sanada por alguns instantes, ao ver o gracioso sósia que te ajuda, com aquele grande sorriso no rosto, que seria capaz de curar qualquer ataque de panico ou ansiedade, em qualquer grau.
Aquele sorriso, que por alguns instantes, te trouxe à tona a realidade.
E a realidade? Bom, nos primeiros instantes é agradavel. Segundos depois, todos os sentidos são perdidos novamente.
Esses pensamentos e sentimentos podem ir muito além do que imaginamos, são capazes de sair de nossos pensamentos e invadir o nosso corpo, que criará então por si próprio, a indesejadamente desejada, situação.
E é nesse momento que a sua respiração começa a falhar, seguida de uma leve tontura que anda lado a lado com sua grande amiga, fraqueza. E desse momento em diante, você sabe que suas opções são minimas, aguardar em repouso, ou seguir seu caminho até algum lugar mais seguro. Porque qualquer que seja a sua decisão, você já sabe o que vai acontecer.
Você decide caminhar, comprar uma água talvez. Não foi bem pra esse dia que planejou que acontecesse. O sol começa a queimar sua pele de um modo friamente anormal. Seu corpo parece congelar, o seu suor é tanto, que pinga, e as mãos começam a tremer.
Com muita calma e concentração consegue se estabilizar, agir normalmente, e ir até algum lugar, faz o que tem que fazer, e sai. Ao sair. o misero esforço de empurrar uma singela porta comercial de vidro faz com que sua pressão despenque, suas mãos falhem completamente, e você se torna incapaz de até mesmo segurar uma garrafa d'agua.
Ao derrubar tudo, olhos se voltam para você, mas você já é incapaz de ver, sua visão se apagara, junto aos outros sentidos. E então, você cai.
Depois de alguns bons segundos você infeliz ou felizmente desperta, algumas pessoas lhe oferecem água e algo para aumentar a glicose de seu sangue. Tolos! O que me falta é a glicose na alma. E então, ao pensar isso, a sua abstinencia de glicose almária é sanada por alguns instantes, ao ver o gracioso sósia que te ajuda, com aquele grande sorriso no rosto, que seria capaz de curar qualquer ataque de panico ou ansiedade, em qualquer grau.
Aquele sorriso, que por alguns instantes, te trouxe à tona a realidade.
E a realidade? Bom, nos primeiros instantes é agradavel. Segundos depois, todos os sentidos são perdidos novamente.
21 de jan. de 2015
Princesa
Rosto inocente, feito menina
Assim que chegou, ahhh, me alegrou de prima
Mente agitada, feito mulher
Assim que eu te vir, ahhh, corro na ponta dos pés
Só pra te ver, e te ouvir falar
E finalmente te pegar no colo e cair de tanto rodar
Sinto saudades do seu cheiro
Dos seus tapas e dos seus beijos
Mesmo que na verdade, nunca tenha chegado a senti-los
Minha menina, princesinha morena
Me perdoe as falhas, e obrigada o poema
Se não fosse tão você, eu não saberia o que escrever
Por mais que não saiba, ninguém me inspira tanto
Quanto você.
Assim que chegou, ahhh, me alegrou de prima
Mente agitada, feito mulher
Assim que eu te vir, ahhh, corro na ponta dos pés
Só pra te ver, e te ouvir falar
E finalmente te pegar no colo e cair de tanto rodar
Sinto saudades do seu cheiro
Dos seus tapas e dos seus beijos
Mesmo que na verdade, nunca tenha chegado a senti-los
Minha menina, princesinha morena
Me perdoe as falhas, e obrigada o poema
Se não fosse tão você, eu não saberia o que escrever
Por mais que não saiba, ninguém me inspira tanto
Quanto você.
Humanos estranhos
Nós humanos somos seres estranhos
Nos escondemos ao fazer amor
E nos expomos para violentar
Nós humanos somos seres estranhos
Nos envergonhamos ao ajudar
Mas nos vangloriamos ao insultar
Nós humanos somos seres estranhos
Fazemos apologia à nossa alegria
E nenhum de nós sabemos aonde está
Nós humanos somos seres estranhos
Trabalhamos por anos, ganhando dinheiro
Para não conseguir aproveitar ao se aposentar
Nós humanos somos seres estranhos
Nos colocamos no topo do mundo
Mas nos esquecemos que o mundo gira.
Aonde isso vai parar?
Nos escondemos ao fazer amor
E nos expomos para violentar
Nós humanos somos seres estranhos
Nos envergonhamos ao ajudar
Mas nos vangloriamos ao insultar
Nós humanos somos seres estranhos
Fazemos apologia à nossa alegria
E nenhum de nós sabemos aonde está
Nós humanos somos seres estranhos
Trabalhamos por anos, ganhando dinheiro
Para não conseguir aproveitar ao se aposentar
Nós humanos somos seres estranhos
Nos colocamos no topo do mundo
Mas nos esquecemos que o mundo gira.
Aonde isso vai parar?
Fake face
You ACT like an angel
You THINK like an angel
You LOOK like an angel
But in fact, you're the dangerous demon
You THINK like an angel
You LOOK like an angel
But in fact, you're the dangerous demon
Best friend ana
Feet together, thighs apart
The collar bones is where we start
Count the ribs and feel the hips
That's what makes us a skinny bitch
The collar bones is where we start
Count the ribs and feel the hips
That's what makes us a skinny bitch
20 de jan. de 2015
Ê saudade
Mal vejo a hora de te ver de novo, e te relembrar o quão lindo és
Aposto que nem se lembra, que para te abraçar, usava a ponta dos pés.
Mal vejo a hora de te ver de novo, e tocar de novo esses teus cabelos
Aposto que nem imagina como sua falta me deixa vagando a esmo.
Mal vejo a hora de te ver de novo, e poder ver esse teu olho lindo
Aposto que nunca se deu conta, desse teu brilho tão vivo
Mal vejo a hora de te ver de novo, e poder fazer o que deixei de fazer
Poder dizer, as palavras ainda não ditas, poder tocar, aonde não ousei
Poder me permitir, ser feliz outra vez
E tentar te fazer tão feliz, como um certo dia me fez.
Aposto que nem se lembra, que para te abraçar, usava a ponta dos pés.
Mal vejo a hora de te ver de novo, e tocar de novo esses teus cabelos
Aposto que nem imagina como sua falta me deixa vagando a esmo.
Mal vejo a hora de te ver de novo, e poder ver esse teu olho lindo
Aposto que nunca se deu conta, desse teu brilho tão vivo
Mal vejo a hora de te ver de novo, e poder fazer o que deixei de fazer
Poder dizer, as palavras ainda não ditas, poder tocar, aonde não ousei
Poder me permitir, ser feliz outra vez
E tentar te fazer tão feliz, como um certo dia me fez.
Tri
Há algum tempo a tristeza bateu em minha porta, pediu gentilmente para entrar, disse que estava com saudades mas que logo ia sair pois tinha outros a visitar. Eu disse "Mas é claro, queira entrar" e lhe ofereci uma xicara de chá. Sentamos então e começamos a prosear, conversa vai, conversa vem, a Tri resolveu ficar. Deitou ao meu lado, e vimos alguns filmes juntas, e a dor começou a aumentar.
"O que tens, minha menina?" ela se pôs a perguntar. "Uma pequena dor de cabeça, meu estomago também queima.. Mas tudo bem, jajá passa." Ela me ouviu falar.
Atenciosa como sempre, não hesitou em acariciar meus cabelos, disse-me coisas muito bonitas sobre de onde vinha, me contou como tudo era, pintou o meu mundinho de cinza.
Beijou meus ombros e percorreu as minhas costas com a ponta dos dedos, me causando calafrios e talvez até um pouco de medo. A Tri foi se aproximando devagar, dizendo coisas bonitas, e eu apenas a escutar.. Tri é meio impaciente, e não gosta de me ouvir falar.
Então apoiou-se sobre meus ombros, e eu relaxava com a massagem quando a chuva começou a cair. Os céus já haviam se dado conta, de que a Tri ainda estava por ali.
Com muito jeitinho segurou a minha mão, e para mim, cantou a mais bela canção até eu dormir.
No dia seguinte, acordei, Tri já não estava mais ao meu lado, tampouco na sala, tampouco no céu. Tri havia se mudado, para um lugar mais frio e abandonado do que de onde viera. Tri agora habita, meu singelo coração.
"O que tens, minha menina?" ela se pôs a perguntar. "Uma pequena dor de cabeça, meu estomago também queima.. Mas tudo bem, jajá passa." Ela me ouviu falar.
Atenciosa como sempre, não hesitou em acariciar meus cabelos, disse-me coisas muito bonitas sobre de onde vinha, me contou como tudo era, pintou o meu mundinho de cinza.
Beijou meus ombros e percorreu as minhas costas com a ponta dos dedos, me causando calafrios e talvez até um pouco de medo. A Tri foi se aproximando devagar, dizendo coisas bonitas, e eu apenas a escutar.. Tri é meio impaciente, e não gosta de me ouvir falar.
Então apoiou-se sobre meus ombros, e eu relaxava com a massagem quando a chuva começou a cair. Os céus já haviam se dado conta, de que a Tri ainda estava por ali.
Com muito jeitinho segurou a minha mão, e para mim, cantou a mais bela canção até eu dormir.
No dia seguinte, acordei, Tri já não estava mais ao meu lado, tampouco na sala, tampouco no céu. Tri havia se mudado, para um lugar mais frio e abandonado do que de onde viera. Tri agora habita, meu singelo coração.
18 de jan. de 2015
Duas semanas depois
Seu relógio marcava 10:47 da manhã, com alguns poucos minutos de atraso talvez. O sol já estava à pino, e o calor queimava confortavelmente suas costas nuas. Caminhando com uma calma que surpreendia até a si mesma, ela examinava com cautela lápide por lápide, túmulo por túmulo, seus olhos buscavam incontrolavelmente e, diga-se de passagem, desconfortavelmente, pelo nome que ainda ecoava em sua mente desde o incidente surreal.
Em meio a um pouco mais do que, segundo suas estimavas, cerca de 500 túmulos com em média 6 nomes gravados, ela conseguiu encontrar apenas 4 do nome que procurava. "Talvez seja um nome não muito comum naquela época" pensou. E se referia àquela "época" porque os falecimentos ali registrados eram de no máximo 1980.
Notara também que haviam vários gatos pelo cemitério, e apaixonada por gatos que só ela, tentava em vão, acaricia-los. Todos muito ariscos, sempre fugiam antes mesmo de ela de fato se aproximar.
Depois de uma ronda geral, todos os nomes haviam sidos anotados, com seus respectivos sobrenomes, em ordem na qual foram encontrados. "Talvez mais tarde eu consiga adquirir alguma informação com isto". De volta ao centro do pequeno cemitério reencontrou seus avós à sua espera, se posicionou logo atrás e os seguia em direção ao carro.
Após um pequeno trajeto de cerca de 8 minutos, chegaram à igreja. Haviam vários santos espalhados, cercados por jóias, doces, plantas, e até mesmo água, um jardim impecavelmente cuidado, e uma limpeza de dar gosto a qualquer perfeccionista. Isso a fascinara de um modo quase raro de se acontecer. A cidade era pequena mas poluída, as pessoas eram definitivamente tudo, menos respeitosas ou cuidadosas, mas sabiam como se portar naquele ambiente.
Pedidos feitos, donativos colocados em seus devidos locais, oração já realizada, ela agora analisava a estrutura. A pequena igreja de João de Camargo era repleta de artefatos históricos em ótimo estado, e isso a distraia uma vez que seus avós ainda não haviam finalizado suas orações.
Então ela ouve um miado longínquo, calmo, e que se repetia num intervalo de tempo quase que perfeitamente certeiro. Caminhou um pouco para vários lados em busca do gato. "Talvez ele esteja machucado, perdido ou com fome" repetiu baixinho para si mesma.
E então encontrou o gato, tentou se aproximar, e dessa vez obteve sucesso. Acariciou o pequeno gatinho malhado que não se dispunha nem a olhar para ela. Ainda acariciando o gato, e abaixada naquela posição desconfortável, seguiu os pequenos olhos do felino em direção à parede do lado externo da capela, e sobre a parede estava um quadro de uma moça jovem, séria, com ar de mona lisa. Foto antiga, preta e branca, com baixa qualidade de imagem, as marcas do tempo eram nitidamente visíveis.
E embaixo, uma singela placa dourada tão velha quanto: "Descanse em paz, Helena."
Helena
Morena, alta, bonita
Radiante, pálida, viva
Fria, cautelosa, sorridente
Temperamental, racional, estridente
Emocional, egoísta, solidária
Apática, amorosa, rude
Encantadora, perturbadora, maravilhosa
Delicada como uma rosa
E dolorosa como seu espinho.
Ahhhh, mulherzinha misteriosa!
Radiante, pálida, viva
Fria, cautelosa, sorridente
Temperamental, racional, estridente
Emocional, egoísta, solidária
Apática, amorosa, rude
Encantadora, perturbadora, maravilhosa
Delicada como uma rosa
E dolorosa como seu espinho.
Ahhhh, mulherzinha misteriosa!
Sobre nós
Ainda tenho aqueles sonhos bobos
Penso que um dia eu volte a te ver
E possa então te beijar de novo
E te abraçar com um gosto
Que ninguém jamais vá fazer
Ainda imagino, em todas as madrugadas
Nós dois e um maço de cigarro
Vendo estrelas à beira da estrada
Ainda preciso te ter
E sanar a minha abstinência
Com a tua convivência
E teu maravilhoso jeito de ser
Nunca deixei de pensar
Nem deixei de ser
Tampouco de te querer
Talvez nem sequer de te ter
Nunca deixei de te amar
E de planejar
O nosso futuro
O nosso crescer.
Penso que um dia eu volte a te ver
E possa então te beijar de novo
E te abraçar com um gosto
Que ninguém jamais vá fazer
Ainda imagino, em todas as madrugadas
Nós dois e um maço de cigarro
Vendo estrelas à beira da estrada
Ainda preciso te ter
E sanar a minha abstinência
Com a tua convivência
E teu maravilhoso jeito de ser
Nunca deixei de pensar
Nem deixei de ser
Tampouco de te querer
Talvez nem sequer de te ter
Nunca deixei de te amar
E de planejar
O nosso futuro
O nosso crescer.
Quem você é agora?
Quem você era agora
É quem você é
Agora é
Quem você é agora
Era quem você é
Agora era
Quem você é agora
É quem você era.
É quem você é
Agora é
Quem você é agora
Era quem você é
Agora era
Quem você é agora
É quem você era.
Códigos explicitos
Muito grande é a raiva que me dá
Ainda maior o amor que em mim desperta
Tem contigo todo o mistério do mundo
Hoje mesmo nem se dispôs a prosear
Mas mesmo assim saiba que te amo
E que quero muito te ferir
Um milhão de vezes
Até eu precisar cuidar de ti
Mas não cuidaria
Ou talvez até o faria
Rá, vai ficar na dúvida.
Ainda maior o amor que em mim desperta
Tem contigo todo o mistério do mundo
Hoje mesmo nem se dispôs a prosear
Mas mesmo assim saiba que te amo
E que quero muito te ferir
Um milhão de vezes
Até eu precisar cuidar de ti
Mas não cuidaria
Ou talvez até o faria
Rá, vai ficar na dúvida.
Olhares
Você era a minha cura!
E eu te olhava com ternura...
Meu amor só crescia!
E eu te olhava todo dia...
Te ter era a minha sorte!
E eu te olharia até a minha morte...
Então você foi embora
Pois eu te olhava a toda hora...
Acho que no fundo o meu maior medo
Era você e não, te perder.
Dizem que quando encaramos nossos medos
Eles se vão
E agora eu olho, para o chão.
E eu te olhava com ternura...
Meu amor só crescia!
E eu te olhava todo dia...
Te ter era a minha sorte!
E eu te olharia até a minha morte...
Então você foi embora
Pois eu te olhava a toda hora...
Acho que no fundo o meu maior medo
Era você e não, te perder.
Dizem que quando encaramos nossos medos
Eles se vão
E agora eu olho, para o chão.
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